Ariola/Barclay 823.030-1
Lançamento: maio de 1984FICHA TÉCNICA
Produzido e mixado por: Mazzola
Gravado no estúdio da Polygram nos meses de abril e maio de 1984
Assistentes de produção: Antônio “Foguete” e Fatinha
Assistência artística: Eva Straus
Técnicos de gravação: Ary Carvalhaes e Jairo Gualberto
Auxiliares de gravação: Marcio e Marcos
Auxiliar de mixagem: Marcio
Corte: Ivan Lisnik
Arregimentação: Pachoal Perrota
Visual: Washington MatiasFotos: Walter Firmo e Lívio Campos
Capa: J. C. Mello
Arte final: Bruno Speranza
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Azedo e Mascavo
(Celso Adolfo)
Letra
É um beco estreito onde eu vou
Passar com a minha paixão
Minha ferramenta é minha mão
Eu choro e canto, eu sou bravo
Eu sou azedo e mascavo
Eu tô na cruz, eu sou cravo
Eu lavo a terra do chão
Tem um juá no meu chão
Eu como aqui desse chão
Rimo no mesmo tão
Alegria com violão
Esperança, trabalho e mão
Você já viu meu retrato
Eu sou matuto e mato
Se gato voa, eu sou gato
Diz que eu sou brasa e vulcão
Diz que eu sou luz e vulcão
Eu mal nem sei disso, não
Eu faço é fogo na vida
Eu caço é o fogo da vida
Eu teço é o fogo e a vida
Eu canto em primeira e terça
Quarta, quinta, na sexta
Eu trago a minha canção
Rimo no mesmo tão
Alegria com violão
Esperança, trabalho e mão
Você já viu meu retrato
Eu sou matuto e mato
Se gato voa, eu sou gato
FICHA TÉCNICA:
Arranjo, Yamaha GS-2, DX-7, Prophet e Arp Quadra: César Camargo Mariano
Violão: Celso Adolfo
Programação de sintetizador: Mazzola
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Toque de Amor
(José Rocha / João Lyra)
Letra
O amor é a luz guardiã da cidade
Que ilumina o cortejo de poucas nações
Colorindo a tristeza de felicidade
Com tambores
Alegria dos negros lampiões
Tem caixas de guerra
Tarol e agogô
Cantar resplandô
Pra depois debanar
O amor, flor da pele
A luz, o açoite
Que caminha lenta noite dos maracatus
Batucando dentro do coração da cidade
O delírio
A magia dos baques virados
Tem reis e rainhas
Do sol e do mar
O toque de amor
Pra gente se encantar
FICHA TÉCNICA:
Arranjo de base e metais, piano Yamaha, baixo e sintetizador: Zé Américo Bastos
Baixo: Antônio Santana
Guitarra: Zeppa Souza
Bateria: Rubinho
Percussão: Sidinho
Surdo: Tangerina
Congas: Zizinho
Saxofones: Marcelo, Leo Gandelman e Zé Carlos
Flauta: Leo Gandelman
Trombones: Serginho e Paulo Willian
Trompetes: Bidinho, Paulo Roberto e Nilton Rodrigues
Vocal: Viviane, Loalwa, Marcio, Regininha, Jaime Alem, Betina, Neila, Tadeu Mathias e Lenine
Simon’s e programação de sintetizador: Mazzola
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Feitiço de Gafieira
(Tadeu Mathias / Jaguar)
Letra
Pra que falar de tristeza
Galo cantou, diz que vem
Na barra do dia sorrindo
A manhã, ser feliz
Vem que tem
Fuzuê na gafieira
Rela, rela que aí vem
Mais um chorinho
Meu amor, balançadinho
Vem dançar com esse jeitinho
Que é meu e de mais ninguém
Me enrosca toda
Me dá um abraço
Acerta o passo da minha paixão
Parece até que há um descompasso
Batendo no meu peito, no meu coração
Quero bem tanto de você
Quero no ponto
Me deixa tonto de amor beber
No céu, a lua se derrete em pranto
Chorando de inveja d’ocê
No céu, a lua se derrete em pranto
Chorando de inveja d’ocê
FICHA TÉCNICA:
Arranjo: Zé Américo Bastos e Zeppa Souza
Acordeom: Severo
Piano Yamaha, DX-7, Baixo e Prophet: Zé Américo Bastos
Bateria: Rubinho
Percussão: Sidinho, Marcos Rocha e Jorge Luiz
Surdo: Carlos Alberto
Violão de 7 cordas: Horondino
Cavaquinho: Valmar
Pandeiro e Clave: Zizinho
Flauta e Sax: Zé Carlos e Leo Gandelman
Sax tenor e Flauta: Marcelo
Trombones: Paulo Willian e Serginho
Trompete: Nilton Rodrigues
Trompetes e Flügelhorns: Bidinho e Paulinho
Claps: Mazzola
Vocal: Viviane, Loalwa, Marcio, Regininha, Jaime Alem, Betina, Neila, Tadeu Mathias e Zeppa Souza
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Amanheceu
(Zeppa Souza / Bráulio Tavares) Dedicado a Pablo Milanés
Letra
Veio devagar no vento
Um pedaço escondido de canção
Passeou no firmamento
No brilho de Vênus de manhã
Carrossel de luzes
Sons em carrossel
Acendendo todas as cores do céu
Veio de manhã cedinho
Soando bem longe, lá do além
Leve como um passarinho
Trazendo um segredo para alguém
A natureza acordou assim
E a cidade inteira saiu pro jardim
Amanheceu o amor
Amanheceu o amor
Foi me encantando quando me tocou
Amanheceu o amor
Amanheceu o amor
Bateu no meu peito e me acordou
Era como uma risada
Na boca encarnada de arlequim
Carnaval inaugurado
No clarão prateado de um clarim
Sol de meio-dia, castelos no ar
Luminosa melodia mais antiga que o mar
Era uma canção somente
Porém, de repente, floresceu
Turbilhão profundo
Era o rosto do mundo, e era eu
Multidão de sonhos
Mutirão de paz
Forte como a ventania nos canaviais
FICHA TÉCNICA:
Arranjo de base e metais, piano Yamaha e DX-7: Zé Américo Bastos
Contrabaixo: Antônio Santana
Acordeom: Severo
Guitarra: Zeppa Souza
Bateria: Rubinho
Piano Yamaha: Milciades
Sax: Marcelo e Zé Carlos
Sax e Flauta: Leo Gandelman
Trombones: Paulo William e Serginho
Trompetes: Bidinho, Paulo Roberto e Nilton Rodrigues (participação especial)
Simon’s: Mazzola
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Forró do Poeirão
(Cecéu)
Letra
Quem não quiser dançar
Saia do meio do salão
Que dança hoje
É pra quem tem disposição
A mulherada tá na base da chinela
O suor tá na canela
Quero ver o poeirão
Eu quero ver o poeirão (levantar)
Na batida do baião (levantar)
Agarradinho no salão (levantar)
Machucando o coração (levantar)
Quero ver esse moreno o que você tem
Quero ouvir a batidinha do seu coração
Quero ter você comigo
Quero o seu bem
Quero esse menino levantar o poeirão
FICHA TÉCNICA:
Arranjo: Zé Américo Bastos e Severo
Zabumba: Mourão
Triângulo: Tinda
Maracas: Melquíades
Agogô: Sidinho
Guitarra e vocal: Zeppa Souza
Contrabaixo: Antonio Santana
Bateria: Rubinho
Trombone: Paulo Willian
Drums link: Ary Carvalhaes
Claps: Mazzola
Vocal: Viviane, Loalwa, Marcio, Regininha, Jaime Alem, Neila e Tadeu Mathias
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Moreno de Ouro
(Carlos Fernando/ Geraldo Amaral)
Letra
Moreno, se teus olhos falassem
Me revelariam através da luz
Que vem como facho de fogo
Queimando meu corpo
Igualzinho ao sol
O sol que dá luz à praça
É o mesmo que te beija
Então me beija moreno
Subindo ladeiras
Me leva até quarta-feira
Quero com você me soltar
Perto de você me quebrar
Vem cá, moreno
Me dê a mão
É ouro, é prata esse chão, moreno
FICHA TÉCNICA:
Arranjo, Piano Yamaha e Jupiter 8: Lincoln Olivetti
Bateria: Picolé
Jupiter 8: Jorjão
Trombone, Zin e Fender: Serginho
Contrabaixo: Paulo Cesar
Sax tenor: Marcelo
Trombones: Paulo Willian e Serginho
Trombone e Flügelhorn: Paulinho
Trompetes e Flügelhorns: Nilton Rodrigues e Bidinho
Sax e Flauta: Leo Gandelman
Sax tenor e Flauta: Zé Carlos
Vocal: Tadeu Mathias, Betina, Neila, Loalwa, Lenine, Fernando, Jaime Alem, Nair Cândia e Elba
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Do Jeito Que a Gente Gosta
(Severo / Jaguar)
Letra
Cai, cai, moreno
No fuá que ainda é cedo
Sanfoneiro, empurre o dedo
Bote o fole pra chorar
Nessa pisada eu vou até cair de costa
O forró tá animado
Do jeito que a gente gosta
Bumba a zabumba, zabumbeiro
Oi, bum, bum, bá!
Castiga de lá sanfoneiro
Que eu quero ver a paia da cana voar
Vem, amor
Que hoje eu sou
Seu dengo, seu xodó, meu nego
Repara que xamego, vamos xamegar!
FICHA TÉCNICA:
Arranjo de base e metais: Zé Américo Bastos e Severo
Arranjo de cordas: Ivan Paulo
Acordeom: Severo
Contrabaixo: Antônio Santana
Guitarra: Zeppa Souza
Bateria: Rubinho
Percussão: Sidinho
Piano Yamaha e DX-7: Zé Américo Bastos
Pandeiro: Zizinho
Zabumba: Mourão
Triângulo: Tinda
Maracas: Melquíades
Sax tenor e solo: Marcelo
Trombones: Serginho e Paulo Willian
Trombones e Flügelhorns: Paulinho, Nilton Rodrigues e Bidinho
Sax e Flauta: Leo Gandelman
Sax tenor e Flauta: Zé Carlos
Claps: Mazzola
Violinos: Jorge Kundert, Francisco Perrota, José Alves, Bernardo, Michel, Alfredo Vidal, Aizik, Carlos Hack, Jacques Morelembaum, Jorge Faini, Paschoal Perrota, Virgílio Arraes, Walter Hack e Giancarlo Pareschi (spalla)
Violas: Arlindo Penteado, Frederick Stephany e Vitorino Borges
Cellos: Alceu e Márcio Mallard
Simon’s: Mazzola
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Amor Eterno (Soneto CXVI)
(Tadeu Mathias / Ana Amélia) (Soneto original de Shakespeare)
Letra
De almas sinceras, a união sincera
Nada há que impeça, amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera
Ou se vacila ao mínimo temor
Amor é um marco eterno, dominante
Que encara a tempestade com bravura
É astro que norteia a vela errante
Cujo valor se ignora lá na altura
Amor não teme o tempo muito embora
Seu alfanje não poupe a mocidade
Amor não se transforma de hora em hora
Muito antes se afirma para a eternidade
Se isto é falso
E que é falso alguém provou
Eu não sou poeta
E nunca ninguém amou
FICHA TÉCNICA:
Arranjo de base, piano acústico, DX-7, Yamaha GS-2 e Arp Quadra: César Camargo Mariano
Arranjo de cordas: Ivan Paulo
Detalhes de teclados: Mazzola
Guitarra: Zeppa Souza
Bateria Simonsen: Teo
Violinos: Jorge Kundert, Francisco Perrota, José Alves, Bernardo, Michel, Alfredo Vidal, Aizik, Carlos Hack, Jacques Morelembaum, Jorge Faini, Paschoal Perrota, Virgílio Arraes, Walter Hack e Giancarlo Pareschi (spalla)
Violas: Arlindo Penteado, Frederick Stephany, Vitorino Borges e Nelson de Macedo
Cellos: Alceu e Marcio Mallard
Programação de sintetizador: Mazzola
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Calmaria
(Zé Américo Bastos / Salgado Maranhão) Participação Especial: Zeppa Souza
Letra
Quis fazer do nosso amor
A calmaria de um rio
E quanto mais eu mergulho
Mais eu encontro o vazio
Me enrosco na tua pele
Assanho teu coração
E sempre me surpreendo
Com o fogo dessa paixão
Nosso encontro é uma “felicidádiva”
É festa de passarinhos
E é flor do mesmo espinho da vida
Quis trazer pro nosso amor
A fantasia do cio
E quanto mais eu mergulho
Mais se aprofunda esse rio
FICHA TÉCNICA:
Arranjo de base e DX-7: Zé Américo Bastos
Arranjo de cordas: Ivan Paulo
Vocal (participação especial): Zeppa Souza
Percussão: Sidinho
Bateria: Rubinho
Contrabaixo: Antônio Santana
Guitarra: Zeppa Souza
Violinos: Jorge Kundert, Francisco Perrota, José Alves, Bernardo, Michel, Alfredo Vidal, Aizik, Carlos Hack, Jacques Morelembaum, Jorge Faini, Paschoal Perrota, Virgílio Arraes, Walter Hack e Giancarlo Pareschi (spalla)
Violas: Arlindo Penteado, Frederick Stephany, Vitorino Borges e Nelson de Macedo
Cellos: Alceu e Marcio Mallard
Simon’s: Mazzola
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Energia
(Lula Queiroga)
Letra
Olha que eu conheço essa cara
Você chegou de cima
Vem comigo, toma a chave do meu coração
Eu já entrei no clima
Olha que eu conheço esse pique
No seu teatro também quero ser atriz
Deixa eu sair no seu bloco
Me laça, me beija, me faça feliz
O sol raiou
Tomou conta da praça
Sua energia
O sol raiou
Pra dizer ao país
Que hoje é o dia D
FICHA TÉCNICA:
Arranjo e piano Yamaha: Lincoln Olivetti
Bateria Simonsen: Téo
Oberheim e Jupiter 8: Jorjão
Contrabaixo: Paulo Cesar
Trompetes e Flügelhorns: Bidinho, Marcio Montarroyos e Don
Sax alto: Leo Gandelman
Sax tenor: Zé Carlos
Sax barítono: Aurino
Trombone, Zin e Flügelhorn: Serginho
Guitarra: Robson Jorge
Percussão: Djalma Corrêa
Vocal: Tadeu Mathias, Betina, Neila, Loalwa, Lenine, Fernando, Jaime Alem, Nair Cândia e Elba
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Nordeste Independente (Imagine o Brasil) (Ao vivo)
(Bráulio Tavares / Ivanildo Vila Nova)
Letra
“Os políticos, os homens do poder, esses que deveriam resolver, se empenhar em resolver e solucionar os problemas sérios e definitivos do nosso país, eles permanecem em Brasília no gabinetes, quando se aproxima o ano das eleições eles saem de Brasília, não é? Vão lá... eles pegam um avião, vão lá no Nordeste, sobrevoam a região, né?, se certificam de que há seca realmente no Nordeste e entra ano, sai ano, nada vem e o sertão continua ao deus-dará. Então, diante dessas circunstâncias todas é que o poeta popular já tá fazendo música, coisas engraçadas evidentemente, mas mais ou menos assim: ‘Imagine o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente’. Então, senhoras e senhores com vocês, Ivanildo Vila Nova e Trupizupe Bráulio Tavares, o raio da Cilibrina!” Muito obrigado!
Já que existe no Sul esse conceito
Que o Nordeste é ruim, seco e ingrato
Já que existe a separação de fato
É preciso torná-la de direito
Quando um dia qualquer isso for feito
Todos dois vão lucrar imensamente
Começando uma vida diferente
De que a gente até hoje tem vivido
Imagina o Brasil ser dividido
E o Nordeste ficar independente
Dividindo a partir de Salvador
O Nordeste seria outro país
Vigoroso, leal, rico e feliz
Sem dever a ninguém no exterior
Jangadeiro seria o senador
O cassaco de roça era o suplente
Cantador de viola o presidente
O vaqueiro era o líder do partido
Imagina o Brasil ser dividido
E o Nordeste ficar independente
Em Recife, o distrito industrial
O idioma ia ser nordestinense
A bandeira de renda cearense
“Asa Branca” era o hino nacional
O folheto era o símbolo oficial
A moeda, o tostão de antigamente
Conselheiro seria o inconfidente
Lampião, o herói inesquecido
Imagina o Brasil ser dividido
E o Nordeste ficar independente
O Brasil ia ter de importar
Do Nordeste algodão, cana, caju
Carnaúba, laranja, babaçu
Abacaxi e o sal de cozinhar
O arroz, o agave do lugar
O petróleo, a cebola, o aguardente
O Nordeste é autossuficiente
O seu lucro seria garantido
Imagina o Brasil ser dividido
E o Nordeste ficar independente
Se isso aí se tornar realidade
E alguém do Brasil nos visitar
Nesse nosso país vai encontrar
Confiança, respeito e amizade
Tem o pão repartido na metade
Tem o prato na mesa, a cama quente
Brasileiro será irmão da gente
Vai pra lá que será bem recebido
Imagina o Brasil ser dividido
E o Nordeste ficar independente
Eu não quero com isso que vocês
Imaginem que eu tento ser grosseiro
Pois se lembrem que o povo brasileiro
É amigo do povo português
Se um dia a separação se fez
Todos os dois se respeitam no presente
Se isso aí já deu certo antigamente
Nesse exemplo concreto e conhecido
Imagina o Brasil ser dividido
E o Nordeste ficar independente
Povo do meu Brasil
Políticos brasileiros
Não pensem que vocês nos enganam
Porque nosso povo não é besta!
FICHA TÉCNICA:
Arranjo e guitarra: Zeppa Souza
-
Azedo e Mascavo
(Celso Adolfo)
Letra